segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Prática da Dança do Ventre

O problema de muitas mulheres é que viver gera experiências e algumas veces estas experiências geram marcas. Marcas ficam registradas, sejam elas boas ou ruins.
Os registros destas marcas ficam arquivados na memória consciente e subconsciente, que, na tentativa de aliviar o sistema do indivíduo, os transfere para diversas partes do corpo.
O corpo armazenou estas informações em si, gerando couraças e respostas somáticas que se cristalizaram com o tempo na mulher.
A mulher. Ansiosa. Tensa. Inflexível. Rígida. Infeliz... Doente.
A dança do ventre ou dança oriental como prática  proporciona inúmeros benefícios que a mulher pode contar. A começar pelo conhecimento do próprio corpo, a consciência corporal, que geralmente é desprezada nesta fase, é aqui, tratada com prioridade.
 As potencialidades sensoriais, sensitivas, perceptivas, cinestésicas, motoras, criativas e comunicativas são ampliadas. O reconhecimento da identidade, a sensação de acolhimento que a dança do ventre trabalha, diminui sintomas psicossomáticos, o medo da morte e o medo da solidão.
Proporciona motivação, contato com experiências próprias desta fase da vida.  Por trabalhar a relação íntima entre movimento e emoção, desperta uma linguagem corporal espontânea. A prática da dança do ventre, também pode ter efeito ansiolítico e antidepressivo para a mulher.
Todos estes benefícios são possíveis, porque a dança do ventre aplicada para todas  idades trabalha com recursos variados, tais como a música, o silencio, as vibrações produzidas pelo corpo, cores, palavras e imagens. Ela privilegia movimentos livres, espontâneos, próprios de cada praticante.
O processo-aula favorece a manifestação destes benefícios:
  • O aquecimento pode ser passivo ou ativo, com exercícios primários básicos, como o contato com o chão, a exploração dos sentidos e do espaço, a percepção do movimento respiratório, a noção de eixo corporal.
  • A prática dos movimentos da dança pode acontecer em dupla, grupo ou individualmente, envolvendo a movimentação de acordo com o ritmo da música, ou ritmo interno da própria praticante.
Ela tem a liberdade, de criar a partir disso, um padrão próprio de movimento, respeitando sua essência. Na fase do relaxamento, a praticante tem a oportunidade de reconhecer seu controle sobre o tônus muscular e perceber a diminuição de sua atividade cerebral.
Nesta etapa podem se manifestar danças espontâneas para depois, a aluna se deitar ou sentar, ouvindo uma música ou ainda seguindo um relaxamento dirigido.

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